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A cidade Divinha - Pécs e Villány com seus vinhos (UNESCO)


A cidade Divinha - Pécs e Villány com seus vinhos (UNESCO)

Excursão de dia inteiro 

O "Mediterrâneo Húngaro" jóia do Sul da Hungria e abençoado por um clima muito suave. É uma cidade com 2000 anos de história e no ano 2010 será a capital cultural de Europa. Centro cultural da sua região e cidade universitária. 

A cidade foi habitada apartir do domínio do Império de Roma, e os seus túmulcristinianos antigos hoje em dia formam parte do Património Mundial da UNESCO. Durante os séculos XVI-XVII. a cidade foi ocupada pelos otomanes. 

As suas principais atracções são a Basílica, com origem do século IV-VI., os prédios da época dos turcos, bem como o minaret ou o djami na Praça Maior. A cidade também oferece várias actividades culturais; nos seus museus podem contemplar colecções mundialmente famosas, como por exemplo a exposição do pintor Csontváry. Caso fique uma noite extra em Pécs, o programa continua em Villány, sede da cultivação de vinho, onde visitaremos a mais prestigiosa adega da região e assistiremos a uma degustação de vinhos. O preço de programa tem o valor do transporte e o serviço de guia incluídos.





Pécs:

Em croata Pecu, em alemão Fünfkirchen, em sérvio Pecuj,, na idade média em latim Quinque Ecclesiae, a.c. em latim Sopianae, capital do distrito da Baranya, é a quinta maior cidade da Hungria.

Na região, onde viviam os povos celtas e pannons, no século II os romanos fundaram uma cidade “comnome Sopianae”. A povoação no século IV já era sede regional e tornou-se centro de cristã. Deste período de cristã é que surge a origem de um conjunto de construções e câmaras cristãs de cemitério. Em Dezembro de 2000 a UNESCO qualificou-as como Património Mundial.

O bispado foi fundado em 1009 pelo rei Estevão, a primeira faculdade do país foi aqui fundada em 1367 pelo rei Lajos Nagy. Hoje ainda funciona aqui a maior faculdade do país com aproximadamente 34 mil estudantes. Pécs, na idade média foi um dos centros de cultura e arte do país, o que se pode agradecer ao senhor bispo Janus Pannonius, grande poeta do humanismo húngaro, escrito ainda em latim.


Depois de 150 anos de ocupação pelos turcos desta época ficaram também alguns monumentos arquitetónicos ricos, como a mesquita de paxá Gázi Kászim na praça central da cidade - em 1780 Maria Terésia atribuiu a esta cidade o título de cidade real livre.

A partir desse momento, verificou-se um desenvolvimento forte económico e burguês.
O desenvolvimento industrial sofreu um aceleramento nas primeiras décadas do século XIX, algumas fábricas tornaram-se mundialmente famosas, como a fábrica de cerâmica Zsolnay, champanhe - Littke, órgãos- Angster.


Durante os dois mil anos de historia da cidade, Pécs sempre foi uma “povoação mista”, com muitas nações diferentes, com as várias culturas, com a presença das tradições de cada nação. Húngaros, croatas, alemães até hoje vivem em paz numa polaridade cultural extraordinária. Assim não foi surpresa quando em 2010 Pécs, juntamente com Essen e Istambul foram uma das cidades capital da cultura europeia.

Em 1998 Pécs ganhou um prémio da UNESCO, „ Cidades Pela Paz”, por cuidar das culturas das várias minorias e também por ser tolerante com os refugiados das Balcãs durante a guerra, dando abrigo a muitas pessoas.
A cidade, em 2007 ficou em terceiro lugar, em 2008 no segundo lugar num concurso internacional „Cidades Onde se Pode Viver” (The Live Com Awards), na categoria de cidades com habitantes entre 75 mil - 200mil.


Fábrica de Porcelana Zsolnay:

A fábrica de porcelana Zsolnay de Pécs é uma peça de grande importância na história da industria húngara, em tempos foi bastante conhecida internacionalmente. No terreno da fábrica, a cidade,capital da cultura, construiu um “bairro da cultura”. Num terreno de 5 hectares a construção deste bairro teve um custo total de 11 mil milhões de forintos.

Miklós Zsolnay fundou a fábrica, utilizando o lugar usado anteriormente por uma fábrica de telhas de Lukafa, entretanto falida.
Continuando a mesma atividade, Manufactura de Telhas Rigidas Zsolnay. Em 1854
passou a fábrica para o seu filho, Ignác. Mas com a falta de capital não podia fazer a modernização necessária, sem as máquinas não aguentou a corrida do mercado. Para a fábrica não ir a leilão, o senhor Vilmos Zsolnay salvou-a. Quando em 1865 assumiu a liderança substituindo o seu irmão, desenvolveu a fábrica e fez dela uma fábrica mundialmente famosa.

Vilmos Zsolnay fez experiências com uma grande variedade de argilas e lustros (em 1886 começou fazer apontamentos num caderno e registou 80 argilas diferentes só nesta região). Conseguiu desenvolver de tal forma a pequena manufatura que, esta tornou se na primeira fábrica de artes cerâmicas do país. A fábrica recebeu o primeiro reconhecimento na Exposição Mundial de Viena em 1873, onde estavam presentes todas as fábricas importantes da área.
A Exposição Mundial em Paris, em 1878 ,foi para além de uma possibilidade de atrair capital, foi também, um desafio profissional.
O sucesso foi enorme: as cerâmicas de Zsolnay ganharam a medalha de ouro, „ Grand Prix”,
Vilmos Zsolnay recebeu o Legião de Honra francesa. Nesta exposição conseguiram-se também contactos internacionais, importantes para o negócio.
No seu pais, trabalhavam com os arquitetos mais famosos: transportaram material precioso, pirogranito, para grandes obras, como a igreja Matias no castelo de Buda, Museu de Artes Aplicadas, Instituto Geológico, Câmara Municipal em Kecskemét, Parlamento, Galeria de Artes.


Villány

Villány, povoada desde os tempos da pré história. Existem, aqui, testemunhos arqueológicos da idade do bronze. A origem e tradição de vinhas na região mantém-se desde o tempo dos celtas, mantendo-se também durante a época dos romanos. Na encosta da montanha Szársomlyó foi descoberta uma pedra de altar, onde se encontra gravada, documentada a plantação de uma vinha de 50 hectares.
Dos lagares do vinho é que surgem as caves e respetivas entradas. Estas não são muito profundas, mas por vezes são autênticos labirintos.
Na altura das vindimas transportam-se as uvas para aqui com carroças, aqui são prenssadas e ficam a fermentar. O vinho de Vlilány tornou-se cada vez mais conhecido e famoso, era é um excelente produto de exportação.

Em 1912, os senhores Scaumburg e Lippe fundaram uma fábrica de champanhe.
Na região as castas tradicionais são: kadarka, kékoporto, kékfrankos. Depois da praga de filoxera nas plantações, algumas foram substituídas por cabernet franc, cabernet sauvignon, merlot.
Na Região Villány predomina o tinto, na região Siklós, o branco.


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