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Sopron e o Lago Fertő - com guia em português (UNESCO)


Lago Fertő com guia em português (UNESCO)

O lago Fertõ fica exactamente na fronteira austro-húngara, é Património Mundial de UNESCO desde 1979. A zona actualmente funciona como um reservato onde se pode observar todas as plantas da zona e mais de 200 pássaros. No Verão a água do lago fica quente, dá para tomar banho, remar, velejar, e praticar vários desportos, apanhar sol nas "praias" agradáveis muito populares. A zona do lago era o lugar do encontro dos celtas e dos romanos já há 8000 anos atrás, encontraram aqui as ruínas de umas termas da época de Marcus Aurelius (161-180). No famoso Castelo da Família Esterházy (construído no século 18) o Joseph Hayd passou mais de uma década como compositor da família. Em Nagycenk temos o Palácio da Família Széchenyi, que tem dentro uma exposição sobre a vida do maior húngaro, Széchenyi István. A cidade de Sopron tem pequenas ruas estreitas, ambiente romântico, e tantos museus e igrejas que um dia nem chega para conhecer bem tudo. O programa inclui a transportação e a guia.


Sopron

Sopron:

Sopron, em alemão Ödenburg, em croata Sopron, em latim Scarbantia, uma cidade com aproximadamente 60 mil habitantes. É o centro da região de vinhos de Sopron.
Também conhecida como a cidade mais leal, “Civitas Fidelissima”. Sede da região Sopron-Fertöd.

A região é povoada desde dos tempos pré históricos. Na idade dos romanos já existia aqui uma cidade com o nome de Scarbantia. Passavam por aqui duas estradas muito importantes, o seu Fórum encontrava- se, onde está hoje a praça principal da cidade. 
Scarbantia, ficou em ruínas. Só depois da conquista da pátria do povo húngaro é que
foi construida novamente.
No século IV., a.c., a população, que aqui vivia, construiu um murro de 3-4 metros de altura, para defender a cidade e eles próprios dos ataques bárbaros.
Este murro foi derrubado com a passagem de vários povos pela localidade.
Entre os séculos IX-XI aumentaram o muro, construido pelos romanos, e construiram o castelo.
A partir daí a cidade passou a chamar-se Suprun, tal como se denominava um dos principais dirigentes da cidade. 
No ano 1153 já se fala com uma certa importância sobre a cidade.

Os turcos também chegaram aqui, no ano 1529 e ocuparam a cidade. 
A cidade foi palco de algumas reuniões do Parlamento Húngaro, nos anos 1553-1622- 1625-
1635-1681. Mais tarde substituíram os prédios construidos na idade média, por outros em estilo barroco. Nasceu a baixa da cidade, que ainda hoje podemos apreciar.
Nestes mesmos anos, reconstruiram a torre de vigia, destruída devido a incêndios. Nos tempos de József II. foi esta cidade a sede do distrito. Mais tarde nesta região é que abriram a primeira mina de carvão do país, que tinha come nome, minas Brennberg.
Até ao fim do século XIX. Estas minas desenvolveram-se bastante e tornaram-se as minas mais modernas do país.

Em 1921, depois do acordo de paz em Trianon, a população votou na cidade de Sopron e nas 8 aldeias que a rodeiam, para que estas passassem a ser consideradas território húngaro e não austríaco. 
Este ato dos cidadãos marcou a história da cidade. Desde aí foi-lhe atribuído o título de cidade leal.
Esta decisão aconteceu a dia 14 de Dezembro, e por isso, este é o dia da cidade, e que até hoje é comemorado em clima de grande festa.


Castelo do Széchenyi, Nagycenk:

O senhor conde Antal Széchenyi mudou a sua sede familiar para Nagycenk em 1741.Mas só em 1750 é que ficou terminada a construção do conjunto de prédios do castelo e o 
jardim francês. Seu herdeiro, o filho, Ferenc Szécheny(1754-1820), foi quem fundou o Museu Nacional. Ferenc casou-se com Julianna Festetics, irmã do fundador do “Georgikon”(biblioteca) de Keszthely. No ano 1783 mudaram-se para o castelo, onde se juntou uma coleção muito valiosa de livros e obras de arte. 
Esta coleção foi oferecida por ele próprio, ao estado, no ano 1802. Com este ato fundou o Museu Nacional e indiretamente também a biblioteca Széchenyi.

István Széchenyi era uma pessoa muito viajada. As suas experiências adquiridas nas suas viagens, eram utilizadas no funcionamento de uma quinta exemplar que possuía à volta do castelo.
Fez também obras de alargamentos do castelo, utilizando para isso os serviços do arquiteto Ferdinánd Hild, entre os anos 1834-1840.
Na época foram uma novidade e curiosidade, as casas de banhos, autoclismos a funcionar com água. Estas novidades foram apreciadas por alguns membros do Parlamento. ( Ferenc deák, József Eötvös, Gábor Klauzál e outros). Uma delegação de deputados foram cumprimentar e felicitar o conde no dia do seu nome (o que no país é tradição festejar), dia 20 de Agosto de 1840.
Para receber a delegação, o conde, mesmo à distância, pois encontrava-se em Döbling, deu ordens para que tratassem o jardim e para que estivesse tudo em ordem no castelo.
O castelo só depois da sua morte, em 1860, ficou completamente concluído, tal como o podemos apreciar nos dias de hoje.

Lago Fertö:

O lago Fertö, ou como é conhecido entre os locais, Fertö, em alemão Neusiedler See, em 
croata Nezidersko jezero. 
Situa-se na parte Norde-Oeste do país, perto da cidade Sopron.
A sua superfície é dividida entre dois países, Hungria e Áustria. A parte maior encontra-se em territórios austríacos. As suas margens pertencem a parques nacionais, em ambos os países. Na Hungria é o Parque Nacional Fertö-Hanság, na Áustria Parque Nacional Neusiedler
See-Seewinkel. A paisagem, assim como o lago Fertö faz parte do Património Mundial.
O lago Fertö é o 3º maior lago de Europa-Central e tem 20 mil anos de existência.

A origem e o passado do lago ainda se encontra em discussão. Segundo algumas escavações arqueológicas, as margens do lago foram povoadas desde era povoado desde a idade nova de pedra. Os romanos denominaram-no de Pelso, Pejso ou Peiso. Originalmente o nome Pelso foi dado ao lago Balaton.
O nome de Neusiedl, e Neusiedel, atribuí-se à era dos povos que aqui chegaram depois da invasão dos tártaros.

No século IV. O imperador Galerius, deu ordem para secar o lago, mas mais tarde voltou-se a
encher. No século XIV tinha um tamanho menor do que tem agora. Provavelmente o meio do lago era mais estreito, e para o atravessar as pessoas tinham que pagar portagem.
Existe uma lenda, que diz que o lago nasceu após ter alagado várias aldeias, nos tempos do príncipe Giletus, mas hoje, já se confirmou que esta é uma lenda sem fundamento.
Podemos, hoje, reconstruir a história das cheias causadas pelo lago, através de várias cartas que se conservaram e permaneceram ao longo dos tempos. 

No século XIX, o lago secou. Em 1855 deram por o nível da água do lago estar a diminuir.
Nos primeiros tempos lentamente, depois em 1866 secou completamente.
O pântano que ficou para traz, era perigoso. O leito do lago ficou mesmo seco até o ano 1869. Assim começaram a cultivar a terra no leito do lago, e construiram alguns prédios.
A causa da secura do lago foi os anos sem chuva, os riachos que alimentavam o lago, também secaram. Depois da seca, no interior do lago formou-se muito sal. Principalmente
na parte Leste do lago. As pessoas juntaram-no e fizeram sabonetes.
Durante a seca do lago, nos calores do verão, podia observar “délibáb”, um fenómeno, o calor do sol faz a paisagem reflectir-se no ar.

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